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Fuel cells: os combustíveis verdes em que Portugal está a investir

Atualizado: 30 de jan. de 2021


Com o alarmante e constante aumento dos níveis de dióxido de carbono atmosférico é uma prioridade caminhar no sentido de uma reforma energética. Os combustíveis fósseis estão de tal forma enraizados na nossa sociedade que possuem uma quantidade de interesses económicos que acaba por se sobrepor a qualquer outra vontade empreendedora.

É certo que não é por falta de conhecimento científico que alternativas aos antiquados combustíveis ainda não foram implementadas, no entanto estas inovadoras formas de energia têm ganho cada vez mais a atenção do holofote social.

O Governo português anunciou recentemente a Estratégia Nacional para o Hidrogénio, um plano moderno, inovador e que acabará por suscitar a tão desejada revolução na área das energias sustentáveis.

Foi previsto um investimento de 7 mil milhões de euros que visam a construção de uma grande central em Sines, bem como a implementação de pequenos postos de abastecimento e produção local, com vista a permitir o abastecimento de veículos que são alimentados por fuel cells.


O que são fuel cells?

A tradução literal do termo permite-nos perceber que a alimentação destes veículos tem por base células combustíveis. Estas células eletromecânicas (dispositivos capazes de gerar energia elétrica a partir de reações químicas) convertem a energia química de um combustível (hidrogénio) e de um agente oxidante (oxigénio) em energia elétrica através de reações de oxidação-redução.


Toyota Mirai, um dos primeiros automóveis movidos a hidrogénio a ser comercializado

(Fonte: Revista AutoEsporte)



Comboios, barcos e aviões também poderão tirar partido do hidrogénio, para além do autocarro e do automóvel, que nos vêm à cabeça de imediato. Atualmente, também já existem vários foguetões que utilizam hidrogénio líquido como combustível, tirando partido da sua elevada e eficaz velocidade de escape (velocidade a que o propulsor é ejetado do veículo), o que permite a utilização de uma menor quantidade de combustível para acelerar a nave.

Também é de salientar que os veículos elétricos, que cada vez mais vemos a circular pelas nossas estradas, representam um passo importante para o processo de descarbonização mundial, devendo ser vistos como o primeiro passo em direção a um futuro onde os combustíveis fósseis não se apresentam como alternativas e onde aproveitamos a 100% aquilo que o hidrogénio nos tem para oferecer.


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